Mito ou verdade: Prepare-se na hora de fazer um financiamento imobiliário
Tecimob
Aqueles que estão pensando em comprar um imóvel, mas ainda não possuem capital para comprá-lo à vista, investir em um financiamento imobiliário pode ser uma boa alternativa, já que o financiamento permite que tenha parcelas longas para se ir pagando.
Para quem levou essa opção em consideração, é importante saber o que é mito e o que é verdade acerca de todo o processo, assim pode-se fazer um bom negócio e evita prejuízos futuramente.
É verdade que as parcelas costumam aumentar muito?
Mito. Os agentes fornecem simuladores para que o cliente possa planejar com mais cuidado suas parcelas da primeira até a última, sem que ele seja surpreendido por algum imprevisto no futuro, independente se o sistema escolhido for o SAC (Sistema de Amortização Constante) ou PRICE (Sistema de Prestações Decrescentes). Por meio do site o cliente consegue ver o valor de todas as parcelas, com o juros já incluso, para que ele possa ter uma dimensão do tamanho e valor de sua dívida.
Os juros costumam ser muito altos?
Mito. A taxa de juros cobrada anualmente pode variar entre 6% e 12% ao ano, comparado a outros tipos de financiamento como o de automóveis, por exemplo, é muito baixa, já que ela pode chegar até 26,4%. Por isso, a taxa de financiamento imobiliário é normalmente uma das menores do mercado.
O melhor financiamento é da Caixa Econômica Federal?
Depende. A maioria das pessoas acreditam que a Caixa oferece uma ótima alternativa de financiamento imobiliário, mas isso depende muito do perfil do cliente, sempre analisando o valor do imóvel, levando em consideração também o seu capital e se ele será capaz de honrar um contrato do início ao fim, sem se tornar inadimplente no futuro.
O melhor financiamento é aquele que se encaixa perfeitamente no seu seu perfil, por isso é muito importante levar em consideração mais de um tipo de financiamento, para que você possa escolher aquele que melhor irá te beneficiar durante todo o processo de amortização da dívida.
Um financiamento é melhor do que pagar aluguel?
Depende. Financiar ou permanecer no aluguel vai depender muito do perfil da família que está na dúvida entre as duas coisas. Comprar um imóvel na planta pode oferecer muitas vantagens para quem fechar negócio. Geralmente os imóveis que já estão a pronta entrega costumam sair mais caro do que aqueles que ainda serão construídos, então essa é uma das primeiras vantagens.
O valor dos apartamentos que estão na planta costumam ser menores, pois as construtoras precisam continuar a obra e para isso é necessário um aumento no capital, então eles fornecem opções mais práticas para o cliente efetuar a compra do imóvel e até oferecem a disponibilidade para o cliente interferir na obra e fazer sua própria personalização.
Já o aluguel, por sua vez, apesar de ser encarado como “dinheiro jogado no lixo”, pode se tornar uma ótima alternativa para quem não possui renda familiar verificada, nome sujo na praça ou até mesmo quando encontra financiamentos que não se encaixam ao seu perfil.
Decidir entre financiar ou permanecer no aluguel dependerá exclusivamente do seu perfil, por isso é muito importante que antes que você dê qualquer tipo de passo, é importante analisar o seu próprio perfil, verificar se você possui condições para levar um financiamento até o final do seu contrato e todas essas questões que exijam mais do seu próprio capital.
Quem é baixa renda têm vantagens no financiamento imobiliário?
Verdade. Hoje em dia o financiamento é uma ótima alternativa para quem quer sair do aluguel, mas essa é uma dívida a longo prazo, e mesmo com todas as condições de parcelamento, muitas famílias não possuem condições para realizar esse procedimento.
Por isso, o governo federal realizou algumas mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida, para que mais pessoas pudessem realizar o sonho da casa própria, mesmo com renda familiar baixar.
Essa mudança aconteceu porque muitas pessoas quando foram se informar sobre o financiamento, não conseguiram apresentar garantias de que conseguiriam levar essa dívida a longo prazo sem caírem na inadimplência em algum momento.
Pensando nisso o governo junto com a Caixa Econômica Federal, aumentaram o limite da faixa de renda, para que mais famílias pudessem começar a dar o primeiro passo para o seu sonho da casa própria, com parcelas bem acessíveis.